Segundo o Turismo Centro de Portugal o número de dormidas em todos os 100 concelhos que integram a região de turismo foram de mais de seis milhões, no ano passado.
Um número expressivo que teve, em 2017, a ajuda crucial do Papa Francisco e do Centenário das Aparições de Fátima. Os números não são absolutos, uma vez que, ao crivo do Turismo Centro de Portugal, escapam o turismo de habitação, o turismo em espaço rural e o alojamento local – unidades que, não obstante, assumem um peso grande nas opções de quem visita esta região.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, as dormidas no Centro nos últimos anos têm demonstrado essencialmente, sinais de crescimento.
Em 2012, foram 3,76 milhões, em 2013,– 3,73 milhões, em 2014, chegaram aos 4,14 milhões, em 2015, aos 4,50 milhões, e, em 2016, aos 4,94 milhões. Em 2017, foram 5,6 milhões, ainda sem contabilização de todos os pequenos alojamentos locais.
“O país de onde chegam mais hóspedes para o Centro de Portugal é Espanha (304 mil, em 2016), seguida de França (185 mil) e Brasil (103 mil). O Brasil foi, no ano passado, o país com maior crescimento: mais 25%”, resume o Turismo Centro de Portugal.
“Estes números comprovam os dados preliminares de que já dispúnhamos. E mostram também que a estratégia que definimos é a mais correcta”, afirma Pedro Machado, o recentemente reeleito presidente do Turismo Centro de Portugal, que realça que a região “reúne as condições ideais que definem um destino atractivo, devido à sua grande diversidade de recursos turísticos” e possibilidades de visita.
Os cidadãos nacionais também estão a aumentar de forma sustentada, embora a um ritmo inferior. Em 2017, segundo a entidade que gere o turismo, registaram-se na região 2,9 milhões de dormidas de visitantes nacionais, mais 3,2% do que em 2016.
O Turismo Centro de Portugal registou, em 2017, um aumento de 19,4% dos lucros totais da actividade turística no Centro de Portugal, em comparação com 2016, ultrapassando os 272 milhões de euros.
App para surfar na Nazaré sem sair de casa
A “onda da Nazaré” foi a cereja em cima do bolo naquela estância balnear. À beleza natural e à [LER_MAIS] idiossincrasia da cultura e costumes locais, juntou-se uma atracção capaz de atrair milhares de visitantes todos os anos, quando começa a época baixa do mar e sol.
Agora, a vila e a onda vão dar o salto para o século XXI com mais uma novidade que permitirá aos visitantes manter o contacto com a Nazaré. No dia 12, a Altice Portugal associa-se ao município local para a apresentação da app móvel Nazarépic, uma solução de realidade aumentada com conteúdos que visam promover os símbolos locais mais icónicos, como a “onda da Nazaré”, numa experiência virtual imersiva.
Vocacionada para os visitantes do Forte de São Miguel Arcanjo, com vista para a Praia do Norte e para a “onda da Nazaré” “a app integra elementos virtuais alusivos a alguns dos marcos históricos locais”, segundo nota da Altice.