A Marinha Grande assinalou ontem, 11 de Março, os 36 anos da sua elevação a cidade, através de comemorações que reuniram autarcas, entidades, docentes e crianças das quatro cidades irmãs (Marinha Grande, Fundão, Montemor-o-Novo e Vila Real de Santo António) e que aconteceram na capital vidreira.
O dia foi também marcado para evocar a geminação entre estes municípios, celebrada a 11 de Março de 1993, e os 30 anos do projecto educativo intermunicipal daí resultante À Descoberta das 4 Cidades.
Os alunos que integram este projecto concentraram-se na Praça Stephens, provenientes das ruas do centro da cidade, onde distribuíram o boletim informativo O Caracol, ao som do grupo de percussão Tocándar. Seguiu-se a entoação do hino nacional e o hastear das bandeiras dos quatro municípios, por parte dos representantes de cada uma das câmaras municipais, acompanhados de jovens munícipes.
A vice-presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Ana Alves Monteiro, recebeu ofertas dos outros três concelhos, como é habitual acontecer no concelho anfitrião.
Outro ponto alto do programa foi a sessão solene, que se realizou no Teatro Stephens. Na ocasião, a vice-presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande recordou: “celebramos os laços que unem os marinhenses e a sua capacidade de trabalho, os seus valores e lutas que travaram ao longo da nossa história, a cultura da nossa terra e os que, ao longo destes tantos anos, fizeram dela uma cidade tecnológica no meio da natureza”.
Evocando a geminação, Ana Alves Monteiro salientou que esta parceria “junta uma população global de mais de 100 mil habitantes, 36 anos de histórias, de projectos e iniciativas, várias mobilidades de comunidades educativas, que retêm na memória a ligação entre estas quatro cidades, um trajecto comum que nos faz caminhar com partilhas, experiências e vivências, momentos que ficam na lembrança de muitos, em particular das crianças”.
A vice-presidente salientou que “esta é a altura de aprofundar a relação intermunicipal para os domínios das competências municipais” e “um momento privilegiado para captar fontes de financiamento que nos permitam quadrangular projectos e consolidar as geminações, num processo de maior estrutura e com maior impacto nas diferentes áreas de intervenção municipal e nos territórios”.