A Comissão de Utentes em Defesa do SAP 24 horas na Marinha Grande aprovou, na sexta-feira, dia 3, por unanimidade, uma moção que promete acções de luta caso os cinco médicos previstos para o centro de saúde local não forem colocados até ao final do mês.
Durante a reunião, que juntou cerca de 200 pessoas no auditório do edifício da Resinagem, os utentes exigiram que o funcionamento do SAP seja mantido 24 horas, que haja uma reposição de médicos no centro de saúde da Marinha Grande e nas extensões da Vieira e da Moita e que se estude uma forma de reabrir a extensão da Garcia.
A moção aprovada exige também a que todos os utentes tenham médico de família e que as obras avancem o mais rapidamente possível, para que entrem em funcionamento as três Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP).
"Se o que é solicitado não for resolvido até ao final de Março, entende a população que deve levar a cabo outras medidas de luta", afirmou Luís Guerra Marques, porta-voz da comissão.
Solidário com a população, até porque também é utente, o presidente da Câmara da Marinha Grande, Paulo Vicente, confirmou que há uma "carência de pessoal médico" que "preocupa as pessoas" e explicou que a autarquia tem "desenvolvido bastantes esforços no sentido de colmatar esta carência".
"Temos contactado directamente não só com a Administração Regional de Saúde [ARS], com quem tivemos reunião esta semana, como com o Ministério da Saú- de. Sabemos do empenhamento pessoal do senhor ministro da Saú- de na resolução deste problema."
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