A cerimónia de atribuição dos Prémios Nacionais de Museologia 2016, organizados pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), aconteceu no Museu do Dinheiro, em Lisboa.
Além desta distinção, o espaço obteve ainda uma menção honrosa no prémio de Melhor Museu, tendo recebido grandes elogios na cerimónia.
Segundo o vereador da Cultura da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes, este prémio constitui “um orgulho enorme e grande estímulo para Leiria”.
Refira-se que os galardões são atribuídos pela APOM, fundada em 1965, para incentivar o espírito de preservação e divulgação do património dos museus. I
Inaugurado a 15 de Novembro de 2015, o Museu de Leiria, que já recebeu mais de 10 mil visitantes, propõe uma viagem à memória de um território e seus habitantes, através da exposição de uma vasta e diversificada colecção que tem vindo a ser recolhida desde há uma mais de uma centena de anos e onde se pode encontrar o acervo do antigo Museu Regional de Obras de Arte, Arqueologia e Numismática de Leiria, criado a 17 de Novembro de 1917, mas também as coleções artísticas municipais e a reserva arqueológica.
O Museu de Leiria oferece ainda várias exposições temporárias, que ocupam diversas áreas do edifício histórico que faz também ele parte da história de Leiria.
Exposições patentes Exposição de longa duração: Identidade e Território (permite ao visitante uma leitura geral da história do território e da evolução da ocupação humana, através da exposição de objectos paleontológicos e arqueológicos de vários sítios, esculturas de épocas distintas, pintura e arte sacra de época moderna, artes decorativas, pintura de época contemporânea e elementos gráficos que evocam alguns artistas contemporâneos, tais como Alex Gaspar e Sérgio Luís e seu irmão Guy Fernandes.
Culmina com um filme em que se pensa o museu e se tece uma teia com o território de Leiria.
– Exposição temporária: Castelo de Leiria: construções de um lugar (patente até 31 de Dezembro de 2016, é constituída por achados arqueológicos resultantes dos trabalhos de arqueologia realizados no morro do Castelo de Leiria, e que permitem estudar e explicar a evolução daquele espaço e a ocupação humana ali existente ao longo dos tempos).
– Exposição temporária: 4 Estações em Santo Agostinho – Estação 1 – Pedro Brito (até 15 de Julho de 2016, esta exposição é composta por um conjunto de desenhos resultantes da residência artística do aluno da ESAD.CR – Pedro Brito)
– Exposição temporária: Animais Nossos Amigos – Dos versos de Afonso Lopes Vieira aos animais de Pedro Anjos Teixeira (até 2 de Outubro de 2016, esta exposição permite ao visitante fazer uma leitura cruzada entre a obra literária de Afonso Lopes Vieira;
– Animais Nossos Amigos; e as esculturas de animais, da autoria de Pedro Anjos Teixeira, que constituíram a colecção desenhada para o Jardim Afonso Lopes Vieira.