O Museu Nacional da Floresta (MNF), um hotel e áreas de jardim fazem parte do plano estratégico da Câmara Municipal da Marinha Grande, que prevê a conclusão de todas as infra-estruturas, no Parque do Engenho, em 2030. Na passada segunda-feira, Aurélio Ferreira, presidente do município, apresentou aos vereadores o plano estratégico que, na semana anterior, tinha levado à Secretaria de Estado do Turismo, para conhecimento do secretário de Estado do Turismo (Pedro Machado), do presidente do Turismo de Portugal (Carlos Abade) e dos administradores da Turismo Fundos – SGOIC, que gerem o Fundo Revive Natureza (Rita Lavado e Riscado dos Santos).
“Não temos verba em orçamento e também não nos compete, porque é um museu nacional e não um museu da Marinha Grande”, defendeu o presidente de câmara junto dos vereadores. Uma vez elaborado o projecto pela autarquia, sempre em contacto com o Fundo Revive Natureza, o próximo passo é mesmo conseguir financiamento, referia o autarca.
Para evitar que a criação do MNF continue a ser protelada, devido ao valor da obra, o município calendarizou o projecto em duas fases. A primeira custará cerca de 3 milhões de euros [LER_MAIS]e inclui a recuperação do grémio, para loja-cafetaria e espaço expositivo, também a requalificação do chalet/pousada, para espaço expositivo e serviços educativos, recuperação da antiga residência do administrador, para visitas e exposição. Sendo que a criação de novos edifícios será feita numa segunda fase do projecto, representando um investimento de mais 3 milhões de euros.
Um dos pontos de interesse será o conceito de exomuseu, com espaços visitáveis que se encontram fora do Parque do Engenho, tais como a Fábrica da Resinagem, o Bairro de Pedreanes, a Fonte da Felícia, pontos de vigia, etc.
Com sede na Marinha Grande, o MNF estará também interligado a outros pólos e núcleos da Floresta, existentes noutros concelhos do País. Quanto ao hotel, explicou Aurélio Ferreira, deverá ser construído no âmbito do Fundo Revive Natureza, programa que incentiva os privados a dinamizar negócios turísticos, prevendo-se que fique pronto enquanto a autarquia intervém no museu e nas restantes zonas do parque.