O aumento no número de lojas digitais tem motivado o interesse dos portugueses e feito com que a sua forma de consumo se altere. Muitos veem, inclusive, esta tendência como uma oportunidade de negócio. Venha descobrir mais sobre esta temática.
Ao longo dos anos, a tendência crescente tem sido para que a migração dos meios convencionais para os tecnológicos se faça. Sempre com o telemóvel perto do alcance e com acesso a múltiplos dispositivos digitais, os mais jovens preferiram sempre acompanhar a moda, vivendo online e levando, aos pouco, as pessoas das gerações pré-millennial com eles nesta migração digital.
Hoje, o número de lojas online no mundo tende a aumentar. O acesso simplificado à Internet, bem como a baixa nos custos dos dispositivos tecnológicos e na sua qualidade, fez com que a acessibilidade aumentasse e resulta, todos os anos, num número surpreendente de novas plataformas de e-commerce. Apenas no ano 2018 estima-se que, internacionalmente, o número de lojas online tenha sofrido um aumento na ordem dos 23%.
Criar novos negócios online e fazer, desta forma, também o consumo está a tornar-se algo cada vez mais natural no nosso país e ao redor do globo. De facto considerando as dinâmicas económicas nacionais, onde o desemprego e a precariedade ainda existem, muitas pessoas acabam por aproveitar, até, a facilidade de métodos como o Dropshipping (saiba mais sobre este método) para utilizar as oportunidades digitais como forma de ganho de rendimentos extra, muitas vezes a par com o seu emprego convencional.
Esta maior procura pelo consumo online foi demonstrada, recentemente, pelos dados emitidos pelos Correios de Portugal (CTT), que revelaram que o mundo digital tem gerado números sem precedentes na procura por parte dos compradores em Portugal, sendo que as estatísticas apontam para um maior consumo online em 2019. Os consumidores portugueses parecem, no entanto, preferir lojas online estrangeiras. Venha descobrir tudo sobre esta tendência.
O que dizem os CTT sobre as lojas online, da criação ao consumo
Os CTT realizaram um estudo sobre o consumo dos portugueses que indicou que existe, na atualidade, um intenso crescimento, tanto no número efetivo de lojas online portuguesas em funcionamento como da procura de produtos online por parte dos consumidores portugueses.
O mundo das lojas online e do e-commerce terá ganhado, com o nosso país, mais 5 mil milhões de euros em 2019 do que em 2017, o que é correspondente a 17% de crescimento. Este aumento no interesse dos consumidores gerou, também, uma subida do empreendedorismo nacional neste setor, resultando num maior número de lojas online lusas.
Segundo o estudo dos CTT, 46% dos portugueses já compram online. Além desta migração para as compras digitais ser visível, o número e tipo de produtos comprados na Internet parece também estar em mutação.
Os portugueses terão comprado cerca de 14% mais produtos, em diversos setores. Para 40% das pessoas que integram a amostra deste estudo, a compra de produtos online é mais frequente do que nas lojas físicas.
O número de lojas online portuguesas, também avaliado por este estudo, indica que existem, atualmente, mais 10% de lojas do que em 2018, o que pode corresponder, justamente, à procura por novas alternativas laborais por parte do povo lusitano.
No entanto, as compras online dos portugueses parecem tender especificamente para as grandes lojas online estrangeiras. Os portugueses preferem, acima das demais, as lojas da China, Inglaterra e Espanha.
E-commerce, um setor em desenvolvimento em Portugal
Após a crise financeira que atingiu Portugal e dos números do desemprego, que tanto foram noticiados pela forma como trouxeram dificuldades, principalmente à camada mais jovem da população, a busca por alternativas laborais tornou-se necessária.
Muitos millennials, perante as dificuldades da vida atual, onde a inflação se faz sentir em vários setores, incluindo no do arrendamento, voltaram-se para o meio digital na tentativa de garantir a sua subsistência, independência e dignidade.
A procura de rendimentos mensais nas lojas online, mediante a criação de espaços de e-commerce, fez com que o setor se mantivesse em crescimento até hoje, sendo que 2019 se destaca pelo aumento de 10% no número de lojas online, segundo os dados dos CTT.
Alternativas laborais online fora do e-commerce
Nem só as lojas online surgiram como alternativa digital para os empregos convencionais. Os jovens encontraram, na Internet, também outras opções viáveis para explorar.
Entre as principais alternativas laborais online encontra-se o trabalho por conta própria (como freelancer) no qual os jovens tentam exercer a atividade na qual se especializaram e ainda a produção de conteúdos para redes sociais.
O marketing de afiliados tem, também, interessado a muitos portugueses, por se tratar de uma opção relativamente simples e rentável.
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