Assim, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) precave todos os que que se possam dirigir às praias, para que adoptem posturas de segurança e prevenção activa. De forma mais incisiva quando se trate de aproximações à linha de água.
Em comunicado, a AMN relembra que a obrigatoriedade da presença de nadadores salvadores se restringe às zonas onde os concessionários já tenham iniciado a sua actividade. Pelo que a maioria das praias, a nível nacional, se encontram ainda sem vigilância e respectiva sinalização.
Ainda no comunicado pode ler-se que os acidentes dos últimos dias não estão directamente relacionados com a época balnear, mas sim com a actual instabilidade física e morfológica das praias.
Como exemplo apresenta algumas situações em que o perigo não é visível nem possível de ser antecipado:
– a ondulação constante e forte dos quadrantes de oeste impede ainda a reposição de areia para as condições normais da época de Verão, criando fundões junto à linha de água;
– os perfis de gradiente (declive) das praias ainda não estão suavizados, existindo condições mais favoráveis para se formarem agueiros e correntes marítimas mais fortes junto à praia;
– a temperatura da agua do mar é ainda baixa pelo que potencia o choque térmico.
O órgão pede à população uma atitude de prevenção junto à linha de costa e que evite comportamentos de risco, ao não se aproximar da água ou caminhar nas zonas de areia molhada.