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O Teatro Miguel Franco, em Leiria, recebe esta sexta-feira, dia 5, a partir das 21:30 horas, o primeiro dos concertos deste ano do festival Clap Your Hands Say F3st!!! com Jerónimo (na foto) e O Gajo.
No dia 12, será a vez de Whales e Wipeout Beat e, no dia 26, She Pleasures Herself e The Rooms. Em Fevereiro, logo no dia 2, Mike El Nite e António Cova fazem as honras da casa, seguido por, Ermo e Obaa Sima, no dia 9.
Por fim, para fechar o segundo mês do ano, os Eden Synthetic Corps fazem parceria com Fugly. No dia 2 de Março, Nerve e Escumalha, abrem portas ao último trio de concertos. A 9, sobem ao palco Luís Severo e Rua Direita, e o Clap Your Hands Say F3st! terminará ao som de Benjamim e Rodrigo Cavalheiro.
O festival, organizado pela Fade In, a Rastilho Records e a Omnichord Records com o apoio da Câmara de Leiria, do Teatro José Lúcio da Silva e daAntena 3, pretende ser um evento dentro de portas, que acontece no primeiro trimestre de cada ano.
O Clap Your Hands Say F3st!, nome inspirado no quinteto de Brooklyn (EUA) Clap Your Hands Say Yeah, é um evento cujo objectivo é promover novos projectos locais e nacionais.
Mas quem é O Gajo?
O Gajo nasceu em Lisboa na Primavera de 2016 pelas mãos de João Morais com o intuito de ligar a sua música à terra que o viu nascer, Portugal. É assim que surge a relação com a Viola Campaniça, um instrumento de raiz tradicional que faz parte da história centenária e cultural portuguesa.
Também designada por Viola Alentejana, a Viola Campaniça era o instrumento musical usado para acompanhar os célebres cantares à desgarrada, ou ”cantes a despique”, nas festas e feiras do Alentejo.
É a maior das violas portuguesas e possui 5 ordens de cordas tocadas tradicionalmente de dedilhado apenas com o polegar. João Morais é músico desde 1988 e depois de quase 30 anos a tocar guitarras vindas de fora, é num concerto em Beja que conhece a Viola Campaniça.
A que traz para Lisboa ganha novas tonalidades afastando-se da linguagem mais tradicional mas mantendo intacta a sua Portugalidade. As composições d’O Gajo podem soar a fado, mas não são fado, podem soar a música tradicional, mas não são música tradicional, são um híbrido disso tudo e muito mais. O Gajo toca música do mundo e para o mundo!