O assunto da apresentação das contas das Festas do Bodo 2022 voltou à reunião da Câmara de Pombal, na semana passada.
Não é a primeira vez que a oposição aborda o tema, porém, quatro meses após o evento, o vereador socialista Luís Simões iniciou a sua primeira intervenção dizendo que “já se esgotaram todos os prazos” e que nada se sabe dos protocolos com PMU e com a Adilpom, entidades que estão à frente do processo.
“Embora a vereadora Gina Domingues [PSD] tenha mencionado o assunto ‘genericamente’”, o autarca adiantou que “na verdade, ainda não existem as contas devidamente especificadas.
“A Câmara Municipal tem de se nortear pelo princípio da transparência. Este é um tema do interesse de todos os pombalenses e é importante que se prestem contas, de forma rigorosa e especificada com documentos justificativos, às pessoas”.
Luís Simões desafiou o presidente da autarquia, Pedro Pimpão, a apresentar as contas publicamente.
“O que me interesse é se o modelo adoptado para organizar as Festas do Bodo trouxe ou não prejuízos aos cofres do município, sendo que não defendo que estas sejam festas que tenham de dar lucro. O que defendo é que haja um equilíbrio entre o investimento e os frutos que daí se retiram e, para essa análise, as contas são importantes”, afirmou, reforçando que “é preciso apresentar as contas de forma específica”.
O presidente da Câmara, Pedro Pimpão, respondeu e esclareceu que falta apenas fechar o relatório da Adilpom e aprová-lo, depois, em reunião de câmara.
“Isto é tudo feito por concurso público e não há problema em falarmos sobre isso! Os contratos são públicos”, resumiu.