– Já não há paciência … para pessoas mal educadas, desinteressadas e que reclamam só porque que sim, sem qualquer fundamento nem legitimidade. Sentido crítico, precisa-se.
– Detesto… assistir a maus tratos sejam eles quais forem. Em situações de desigualdade e injustiça acabo por intervir, muitas vezes sem pensar nas possíveis consequências.
– A ideia… de uma política do silêncio, agrada-me. Para contrariar o excesso de ruídos com os quais vivemos diariamente na cidade e, principalmente, em épocas festivas. Ser obrigada a ouvir música em loop diariamente durante um mês é de uma violência…
– Questiono-me se… haverá algo depois da morte ou onde termina o universo.
– Adoro… almoçar com os meus amigos. Já não digo jantar com amigos, beber um copo e ir dançar. Os tempos mudaram.
– Lembro-me tantas vezes… de nada em particular. Poderia dizer da minha infância em Paris ou da minha adolescência já em Portugal, mas não viajo ao passado com regularidade. Portanto, não me lembro assim tantas vezes do que quer que seja.
– Desejo secretamente… não posso dizer, é segredo.
– Tenho saudades… de ver um espetáculo que me deixe arrebatada. É das coisas mais incríveis que podem acontecer e é cada vez mais raro.
– O medo que tive… quando fiquei a dormir em casa dos meus primos, num quarto escuro, cama improvisada no chão, na noite em que a minha mãe teve o meu irmão. Tinha eu três anos.
– Sinto vergonha alheia… de pessoas preconceituosas, principalmente se forem minhas amigas.
– O futuro… é desconhecido, a menos que se recorra à astrologia ou cartomancia.
– Se eu encontrar… Um objeto que não seja meu, farei de tudo para devolvê-lo ao seu dono.
– Prometo… falhar 🙂
– Tenho orgulho… dos meus pais. Foram e são uns lutadores.