Já não há paciência… para discursos e políticas populistas. Igualmente já não há paciência para quem por comodismo se deixa condicionar por fazedores de opinião optando por atitudes e condutas acríticas, que no limite alimentam os referidos populismos.
Detesto… acordar cedo no inverno e deitar cedo no verão.
A ideia… de estarmos a viver num tempo em que se assiste a uma banalização das guerras e de se aceitar uma certa normalização deste estado, assusta-me.
Questiono-me se… enquanto sociedade temos a verdadeira noção da dependência imposta pelas redes sociais e do impacto da mesma na construção da sociedade do futuro.
Adoro… viajar. As experiências que as viagens proporcionam deixam-nos sempre mais ricos, inspirados e com outras perspetivas sobre a forma como vivemos, como organizamos as nossas rotinas, e como se pode fazer por vezes de maneira tão diferente da nossa. Cada viagem é como abrir um livro escrito num idioma que ainda estamos a aprender.
Lembro-me tantas vezes… do primeiro dia em que comecei a trabalhar. Do local onde me apresentei ao serviço, e da estranheza de ouvir o meu nome com um prefixo a que ainda não estava acostumado…doutor Rui.
Desejo secretamente… que as calorias a mais que vou ingerir no Natal não se acumulem para o novo ano.
Tenho saudades… das viagens longas de comboio que fazia às sextas-feiras quando regressava a casa nos tempos que estava a estudar fora, e do bacalhau frito que comia quando chegava a casa já muito tarde.
O medo que tive… quando pela primeira vez andei numa avioneta com apenas duas filas de bancos numa ponte aérea curta no centro da Europa, e da dificuldade que foi convencerem-me que era seguro.
Sinto vergonha alheia… da forma como estamos a acolher e integrar os imigrantes que nos procuram. Somos um país com uma grande tradição de emigração, noutros tempos de mão de obra pouco qualificada e hoje de quadros altamente diferenciados e de competência reconhecida. Na nossa diáspora não são raros os casos de muito sucesso com a integração e considero que este é um processo em que todos ficam a ganhar a várias dimensões, sejam culturais, sociais ou mesmo económicas.
O futuro… apesar de incerto e moldado por muitas variáveis pessoais, sociais, ambientais e políticas, depende muito do que formos capaz de antecipar. Olho sempre com otimismo para o futuro, já que se o podemos condicionar o ponto de partida tem de ser positivo.
Se eu encontrar… discos da Amália Rodrigues com versões de fados que ainda não tenho, eu compro.
Prometo… que nunca vou deixar de agir de acordo com as minhas convicções, ainda que isso possa não ser politicamente correto.
Tenho orgulho… de ser duriense, de ter crescido com austeridade imposta pelas amplitudes térmicas que maturam as uvas do vinho fino, dito do Porto, e de trazer essa matriz identitária no espírito.