– Já não há paciência … para a falta de estratégias para o setor da cultura em Portugal e para a falta de mundividência generalizado.
– Detesto… a cultura ser sempre o parente pobre nas equações políticas e detesto todas as pessoas que se levam muito a sério.
– A ideia… de que um forte incremento à criação artística e uma estratégia política cultural é capaz de ter efeitos econômicos e sociais bastante rentáveis . Digo eu assim com os nervos !
– Questiono-me se… a arte não se tivesse atravessado na minha vida e não me tivesse “engolido”, como conseguiria sobreviver.
– Adoro… sem qualquer relação ou ordem de preferência: Ser mãe da Luísa, a Ericeira, os projectos que fazemos na Helder Alfaiate Galeria , o mar, cavalos, cães, vinho tinto, morcelas de arroz, brisas do lis, dormir a sesta, ter a casa cheia de amigos, misturar padrões, cores, fazer avaliações de colecção, a escrita da Adília Lopes e toda a obra da Lourdes Castro.
– Lembro-me tantas vezes… do Pedrógão, do Terreiro, do Álibi, do Região de Leiria, do Notícias de Leiria e de todos os lugares Santuários da minha juventude.
– Desejo secretamente… parar o tempo.
– Tenho saudades… dos amigos que já partiram.
– O medo que tive… é mais o medo que tenho… que a vida seja cruel para os meus.
– Sinto vergonha alheia… da falta de humanidade.
– O futuro… é já.
– Se eu encontrar… o génio da lâmpada mágica tenho uma lista tão grande de pedidos que esgotava os caracteres desta edição do Jornal de Leiria.
– Prometo… prometo voltar a assinar o Jornal de Leiria ( e o Região também) para me conectar com a cidade de que afinal tenho saudades e não me lembrava.
– Tenho orgulho… em todos aqueles que se esforçam por deixar melhor o lugar por onde passam. Tenho orgulho em estar rodeada de pessoas extraordinárias que fazem acontecer muito e bem, por si, e pelos outros.