– Já não há paciência … para as pessoas que se levantam do lugar assim que o avião aterra e nos atropelam a cara com as mochilas às costas.O que lhes passa pela cabeça? Para mim continua a ser um mistério.
– Detesto… ir a um restaurante, comer mal e pagar caro! Sou demasiado gulosa para suportar isso.
– A ideia… é que cada pessoa ascenda ao seu potencial máximo de liderança e capacidade de partilha. Talvez fosse melhor diminuir a influência da superficialidade online e encontrar um bom amigo para conversar olhos nos olhos.
– Questiono-me se… a inteligência artificial não está já a ultrapassar a nossa capacidade de pensar (e de sentir prazer uns com os outros).
– Adoro… dançar, viajar e o abraço da minha filha.
– Lembro-me tantas vezes… de brincar na rua até altas horas, benditos anos 80! No trabalho lembro-me que ninguém deve ficar demasiado curado, senão o mundo fica mesmo chato.
– Desejo secretamente… ser realizadora de cinema. Daquelas bem competentes que fazem filmes para geeks, dignos de qualquer sonhador! Há qualquer coisa de mágico na imaginação e concretização de tudo o que há por sublimar através da arte. É o equilíbrio perfeito entre o desejo de nos mostrarmos e de nos escondermos simultaneamente.
– Tenho saudades… do silêncio e da quietude. Deixámos de ter tempo para contemplar. Tempo e espaços…
– O medo que tive… em não estar à altura dos desafios da vida, e que ainda tenho. E o medo que tenho da guerra.
– Sinto vergonha alheia… do narcisismo que se pratica hoje em dia. Há mais gente preocupada em ser importante, em vez de ser útil.
– O futuro… é simplesmente o que estamos a fazer aqui e agora. O futuro não se controla, mas o presente gere-se!
– Se eu encontrar… por aí mais homens como o meu marido abro uma agência matrimonial. Há muita gente boa a precisar de mais amor!
– Prometo… descansar mais. Namorar mais. Brincar mais. Ler mais. Fazer dieta, que bem preciso!
– Tenho orgulho… da sorte que tenho em ter escolhido este percurso profissional. São 20 anos de construção e aprendizagem! Como agradeceu D. Winnicott: “Aos meus pacientes, que pagaram para me ensinar”.