– Já não há paciência … para quase nada. Não sei em que sítio do caminho a terei perdido.
– Detesto… que queiram mandar na vida dos outros; A ostentação da ignorância; A pseudociência; Os vendedores de banha da cobra que prometem remédios santos – na saúde e na política.
– A ideia… que mais me encanta é a da longa viagem: estar sempre a partir.
– Questiono-me se… realmente a suportaria.
– Adoro… respirar fundo. Escrevo isto sem esoterismos: sei o que é não poder inflar os bofes.
– Lembro-me tantas vezes… de quando havia pinheiros no pinhal de Leiria e areia na praia de S. Pedro.
– Desejo secretamente… que quem critica o RSI um dia venha a precisar dele.
– Tenho saudades… do Chanquete. Txanquêtê!
– O medo que tive… quando a minha professora da primária me ameaçou com o chumbo e eu prometi dar três voltas a Fátima se passasse de ano. Até hoje…
– Sinto vergonha alheia… não sinto. Consigo ver para além das figuras tristes. (Agora diz-se cringe)
– O futuro… não me importa muito: estamos todos a prazo. A humanidade acha-se a última batata-frita do pacote, mas as baratas cá estarão para se rirem de nós.
– Se eu encontrar… o sentido da vida compro um megafone.
– Prometo… cumprir as promessas que faço. Tento que sejam poucas, mas boas.
– Tenho orgulho… em não ter rabos de palha.