“A minha demissão está fora de questão”, afirmou Paulo Vicente, numa conferência de imprensa onde acusou a oposição de querer condicionar a aprovação da revisão orçamental a questões políticas e de “carácter”, pedindo a exoneração da sua chefe de gabinete e do seu adjunto. Uma situação que considera “inadmissível”.
O presidente da Câmara da Marinha Grande reagia, assim, à rejeição da proposta de revisão orçamental apresentada pelo PS, que, ontem de manhã, voltou a ser chumbada pela oposição, o que acontece pela segunda vez.
Em causa está, segundo Paulo Vicente, uma proposta para “alocar ao orçamento o saldo de gerência” do último ano e “mais algumas receitas que não estavam previstas entrar no orçamento”, num total de 7,4 milhões euros.
O PS levou a reunião de câmara um conjunto de propostas para aplicar essa verbas, cujos projectos estão “todos elaborados a aguardar a abertura de concursos”, frisou o presidente da autarquia, acusando os vereadores da oposição de não ter apresentado “nenhuma” proposta”
Apesar das dificuldades, Paulo Vicente ainda acredita que é possível chegar a um entendimento e diz-se “disponível para negociar” e para aceitar “propostas concretas” da bancada da oposição.
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