Extrai, transforma e aplica. Tem duas pedreiras em Portugal (na zona de Alcobaça), fábrica e sede no concelho da Batalha e uma pedreira em Angola. Falamos da Marfilpe, que exporta para países como a China, Estados Unidos da América, França, Arábia Saudita, Abu Dabi, Dubai e Qatar.
Filipe Miguel diz que a empresa está a tentar entrar em novos mercados, mas prefere não revelar quais. Actualmente, 95% do volume de negócios (que foi de 10 milhões de euros no último exercício) são assegurados pelos mercados externos. A embaixada da Arábia Saudita em Paris é uma das obras que contam com pedra fornecida pela empresa da Batalha. Outra é o hotel Kempinski Plaza, em Minsk, na Bielorrússia, para a qual forneceu Moleanos Nude Hazelnut, lêse no seu site.
A Marfilpe tem uma unidade de negócio direccionada para a gestão de pedreiras próprias. Fazem parte desta unidade as duas pedreiras em Portugal (Moleanos Vidraço e Ataíja) e uma pedreira de mármore branco na região do Namibe, em Angola, gerida através de uma “participação estratégica” que tem na empresa de direito angolano Rokafric, refere o site.
“A unidade de Angola continua a produzir, o problema é o repatriamento dos capitais, que é muito difícil”, aponta o administrador. Deste país africano a Marfilpe recebe também granito preto, que transforma na fábrica da Batalha e vende para vários países europeus. Com 12 mil metros quadrados de área coberta, a fábrica tem sido alvo de vários investimentos. O mais recente, de seis milhões de euros, desenrolou- se entre 2013 e 2015, e contemplou a instalação de novos equipamentos, para que a empresa aumente a percentagem de produto acabado que vende. Actualmente metade das suas vendas são de matérias-primas e outra metade de produtos transformados, mas o objectivo é que estes pesem 75%, diz Filipe Miguel. “Aumenta- se o valor acrescentado”, aponta o administrador.
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