Campi sustentáveis, inclusão, inovação pedagógica, excelência do ensino, conhecimento ao serviço da comunidade e multiculturalidade são alguns dos factores distintivos que o Politécnico de Leiria quer acentuar até 2030.
O plano estratégico para a próxima década, aprovado nas últimas semanas por unanimidade, foi concluído após consulta a cerca de uma centena de pessoas das mais variadas entidades de dimensão nacional e internacional. Rui Pedrosa pretende transformar a instituição numa referência do ensino superior público, estando a sua estratégia alinhada com as políticas da Europa. “Acreditamos que este plano vai posicionar o Politécnico de Leiria de modo distintivo nas políticas de ensino superior globais na Europa e, em particular, também no nosso País”, afirma o presidente do Politécnico de Leiria.
O responsável salienta que um dos “maiores desafios” passa pela “inovação pedagógica” e “percursos curriculares flexíveis”. “São modelos de ensino-aprendizagem centrados nos estudantes”, afirma, revelando ainda o foco de ser “uma instituição de ensino superior pública que coloca o [LER_MAIS]conhecimento ao serviço da sociedade, sem muros ou barreiras”. O documento serviu para “revisitar” a missão do Politécnico de Leiria como “instituição de ensino superior multicultural” e reforçar “três dimensões de igual importância muito importantes: a educação, a formação e a investigação e a inovação”.
“Esta visão transformadora assume compromissos”, assegura Rui Pedrosa, apontando como uma das principais metas ser universidade politécnica em 2030, “reconhecida, nacional e internacionalmente, pela qualidade e actualidade na formação”, mantendo o “rigor” e um “foco muito grande nas competências técnicas e científicas dos estudantes”.
Os outros objectivos estratégicos passam por promover a excelência no ensino, criar investigação e inovação “com impacto na transformação da região”, valorizar as pessoas na própria comunidade académica, melhorar e transformar os espaços físicos e virtuais e gerar centralidade social, criativa e cultural.
“Esta ideia da inovação social está agregada à responsabilidade social, onde a qualidade de vida, o desporto e a cultura têm também um papel determinante.”
Rui Pedrosa lembrou ainda o foco nos seis valores do Politécnico de Leiria: qualidade, criatividade e inovação, ética e a responsabilidade, sustentabilidade de modo transversal, pluralidade e inclusão, salienta, ao destacar três agendas transformadoras.
“Não quisemos chamar de transição porque acreditamos que são mesmo de transformação. Teremos uma agenda de transformação digital, de transformação verde e de transformação pela inovação social. Estas três agendas influenciarão todas as actividades que vamos desenhar até 2030”, assume.
O plano é pensado a dez anos, mas com metas e indicadores a alcançar até 2030. Em 2025, haverá uma análise ao projecto estratégico, o que permitirá fazer alguns ajustes, se for necessário.
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