Dez anos após a entrada em vigor da actual versão do Plano Director Municipal (PDM) de Porto de Mós, o município vai avançar com a revisão do documento. O início do procedimento foi aprovado na última reunião de câmara, realizada na semana passada, com o executivo a fixar o prazo de 18 meses para a execução da proposta.
Vice-presidente da autarquia, Eduardo Amaral sublinhou que esta revisão “é fundamental” para “albergar situações que criam limitações” ao desenvolvimento e para “corrigir falhas” do actual PDM, como casos em que não é possível construir em terrenos localizados “entre duas habitações”.
Segundo o vereador, a reabilitação de edificado e a consolidação das área urbanas existentes serão duas das prioridades desta revisão, que deverá ainda contemplar “alguma expansão” da vila de Porto de Mós. “Irá procurar dar resposta às reais necessidades das pessoas e das empresas”, reforçou o autarca, que apelou à participação durante o período de consulta pública “preventiva”, a realizar nas próximas semanas.
Por seu lado, o vereador Rui Marto (PS) pediu que “não sejam criadas falsas expectativas” e passada a ideia de que “serão resolvidas as situações todas”. No seu entender, a aposta deve ser “o preenchimento de espaços vazios em zonas infra-estruturadas” e a recuperação do edificado. Sobre o processo de revisão agora iniciado, o socialista expressou a convicção de que o prazo de 18 meses “é curto”.