Em menos de três meses, o concelho de Porto de Mós passou de uma “situação resolvida para uma de desmoronamento” ao nível de médicos. Essa terá sido a expressão utilizada pela directora do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Pinhal Litoral numa reunião com o presidente da Câmara, para se referir à situação actual dos cuidados de saúde primários no concelho, que, nas últimas semanas, ficou sem quatro médicos.
A saída desses clínicos está a preocupar os autarcas das freguesias afectadas e o presidente do município, João Salgueiro, que já pediu a intervenção da directora do ACES e falou com o ministro da Saúde sobre o assunto.
“Esta é uma das questões mais pertinentes e urgentes a resolver no concelho”, afirmou o autarca durante a sessão da Assembleia Municipal, realizada na última sexta feira. Na ocasião, João Salgueiro explicou que dois médicos“rescindiram contrato e vão sair”, um está de baixa e a clínica de nacionalidade cubana, a quem a autarquia estava a pagar habitação, “não renovou contrato com o ACES”.
O presidente da Câmara revelou que lhe foi transmitida a informação de que está a decorrer um concurso nacional, que prevê a colocação de dois médicos em Porto de Mós. Segundo o autarca, o procedimento “estará terminado no final do ano” e “haverá pessoas interessadas em preencher o lugar”, ao contrário do que aconteceu no passado recente, em que houve vagas abertas que não foram preenchidas por falta de candidatos.
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