O Tribunal Judicial de Leiria decretou, ontem, dia 8, que um homem de 64 anos, que havia sido proibido de contacto com uma vítima de violência doméstica, passe a ser controlado por pulseira electrónica, para monitorizar a imposição de afastamento.
Além disso, foi alargada a distância a que se pode aproximar da vítima.
Segundo a Guarda Nacional Republicana, o Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE), do Comando Territorial de Leiria (GNR) deteve o homem, no concelho de Leiria, por violência doméstica, no dia 7, após ter infligido “injúrias físicas e psicológicas à vítima, sua ex-companheira de 55 anos, controlando os seus movimentos e limitando-a na sua liberdade”.
A força de segurança revela que o suspeito já tinha sido sujeito à medida de coacção de proibição de contactar, por qualquer meio, com a vítima.
“No seguimento da investigação, sob a coordenação do Departamento de Investigação e Acção Penal de Leiria, apurou-se que o agressor incumpriu com as medidas a que estava sujeito, tendo por diversas vezes procurado a vítima, quer fosse através de contactos por telemóvel, quer pessoalmente junto do local de trabalho e da residência onde a mesma se encontrava, motivos pelos quais foi novamente detido.”
A GNR recorda que “a violência doméstica é crime público e denunciar é uma responsabilidade colectiva”.
Se precisar de ajuda ou tiver conhecimento de alguma situação de violência doméstica participe:
No Portal Queixa Eletrónica, em queixaselectronicas@mai.gov.pt;
Via telefónica, através do número de telefone 112;
No Posto da GNR mais próximo à sua área de residência, tendo os nossos contactos sempre à mão em www.gnr.pt/contactos.aspx;
Na aplicação App MAI112 disponível e destinada exclusivamente aos cidadãos surdos, em http://www.112.pt/Paginas/Home.aspx;
Na aplicação SMS Segurança, direcionada a pessoas surdas em www.gnr.pt/MVC_GNR/Home/SmsSeguranca.