Trata-se de um espaço com 17 mil metros quadrados, que estava à venda desde 2005. No local deverá nascer um projecto imobiliário de qualidade “muito acima da média” e de linhas arquitectónicas inovadoras, que colocará Leiria “na primeira linha do mercado imobiliário”.
Fonte da Lusiaves disse ao JORNAL DE LEIRIA que o negócio nada tem a ver com este grupo, tendo antes sido realizado por uma empresa liderada por Avelino Gaspar. O mesmo se aplica à aquisição, anterior, do bloco situado na esquina entre a rua Machado Santos e a Comandante Almeida Henriques, onde em tempos funcionou o Grémio Literário e, no rés-do-chão, a Ford (bloco situado perto da quinta agora adquirida). “Há mais de 30 anos que o comendador se encontra ligado ao sector imobiliário, tendo durante esse período realizado diversos investimentos”.
“As duas aquisições revelam uma clara aposta na cidade de Leiria, procurando contribuir para o seu desenvolvimento em geral e para a dinamização do centro histórico em particular”, revela a mesma fonte.
Os projectos a implementar nos dois locais estão já em fase de estudo, “sendo que a primeira preocupação foi seleccionar para o seu desenvolvimento o arquitecto Miguel Saraiva, líder do maior atelier de arquitectura do país, a Saraiva e Associados, e com maior presença externa (presente em 14 países além-fronteiras), responsável por inúmeros projectos emblemáticos e vencedor de inúmeros prémios e distinções nacionais e internacionais”.
Esta escolha “permitirá certamente apresentar projectos arquitectónicos que colocarão Leiria na primeira linha do mercado imobiliário”. A mesma fonte explica que “é intenção que os referidos projectos sejam diferenciados do já existente no concelho, com a aposta numa qualidade muito acima da média, sendo que a sua concretização apenas será possível com a viabilização por parte da Câmara Municipal”.
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