A região de Leiria viu serem aprovados nove Centros Tecnológicos Especializados (CTE), nas áreas industrial, informática, digital e energias renováveis, no âmbito da segunda fase do concurso público das propostas para financiamento através do Plano de Recuperação e Resiliência.
A Fundação Escola Profissional de Leiria obteve aprovação para dois CTE, garantindo um financiamento superior a 2,7 milhões de euros (ME), para intervenções em infra-estruturas e equipamentos.
Segundo a directora Susana Nogueira, este apoio irá dar um grande contributo para apetrechar em termos de equipamentos os seus cursos, o que “permitirá oferecer uma formação melhor”.
“Será positivo para os alunos, que ficam mais bem preparados ao terem a oportunidade de treinar em equipamentos de topo”, destacou a responsável. Susana Nogueira salientou que as empresas e o ensino superior saem a ganhar com alunos com uma melhor preparação.
“Estar-se-á a contribuir para um aumento do potencial na criação de valor acrescentado em áreas-chave enquadradas com a indústria 4.0 e em linha com os desafios da transição climática e da transição digital”, insiste.
Para a Escola Profissional de Leiria, a transição climática e a transição digital “constituem duas das dimensões estruturantes do PRR, o que é representativo da importância destas duas temáticas para a economia e sociedade em geral.”
Em Leiria, o Agrupamento de Escolas (AE) Domingos Sequeira foi outro estabelecimento de ensino contemplado com um CTE, na área da informática, num investimento na ordem dos 955 mil euros.
A Escola Profissional e Tecnológica de Sicó também viu a sua candidatura ao CTE industrial aprovada, num valor de 1,7 milhões de euros, assim como a Escola Profissional e Artística da Marinha Grande, no digital (1,3 ME).
O AE Raul Proença, em Caldas da Rainha, vai receber um milhão de euros para um CTE em informática e a Nazaré Forma 1,5 ME para o CTE industrial.
A Escola Técnica Empresarial do Oeste vai receber cerca de 2,1 ME para dois CTE em energias renováveis e informática. A Insignare – Associação de Ensino e Formação de Ourém conta com 871 mil euros para um CTE industrial.