De lá para cá, tornou-se cada vez mais evidente que são as pessoas que fazem as empresas nos seus êxitos e insucessos, sendo determinantes para qualquer organização que queira sobreviver num mercado global de extrema exigência e competitividade.
São as pessoas que, com maior ou menor capacidade, menos ou mais competências, com visão ou sem ela, fazem toda a diferença entre projectos capazes de se afirmar e de crescer, e aqueles que caem assim que se estão a levantar.
Sim, porque não basta ter pessoas nas empresas, se estas não forem mais do que um somatório de indivíduos que se apresentam de manhã para trabalhar geridas por um outro que paga os salários ao final do mês.
Do topo à base, cada pessoa tem que ser uma peça chave para a organização, acrescentando valor e fazendo a diferença através da função que desempenha. Com a robotização e o advento do digital, o cérebro ganhou peso face ao músculo, o pensamento distanciou-se do fazer mecânico, as ideias abafaram o cinzentismo.
Só o tal capital intelectual referido por Thomas A. Stewart poderá dar argumentos às empresas portuguesas em geral, e da região de Leiria em particular, para competirem com economias mais robustas e de maior escala.
Só a noção dessa importância por parte de quem dirige, poderá fazer com que as empresas nacionais se posicionem na linha da frente em termos tecnológicos, de inovação e das novas tendências, sabendo-se que quem vem atrás fica, geralmente, com as migalhas.
Felizmente, algumas empresas já perceberam isso e repensaram as suas estratégias, em alguns casos alterando profundamente todo o modo de fazer e o posicionamento no mercado. Essas empresas são hoje, na maioria, casos de sucesso e a razão pela qual a região de Leiria conseguiu dar um salto substancial nas relações comerciais com o exterior, como o prova o crescimento das exportações de ano para ano, quase sempre na casa dos dois dígitos.
Essa estratégia só foi possível, no entanto, pela alteração profunda nas equipas de trabalho, que passaram a integrar um maior percentual de elementos qualificados, sejam operários já com formação técnica, sejam também profissionais das áreas do design, da gestão, das engenharias e do marketing. As pessoas, portanto…
Essa estratégia só foi possível, no entanto, pela alteração profunda nas equipas de trabalho, que passaram a integrar um maior percentual de elementos qualificados, sejam operários já com formação técnica, sejam também profissionais das áreas do design, da gestão, das engenharias e do marketing. As pessoas, portanto…