A Câmara de Alcobaça promove hoje o Roteiro de Arte Pública de José Aurélio, iniciativa gratuita, que decorre no âmbito das celebrações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (18 de Abril).
O roteiro conta com a orientação do próprio escultor e também de Alberto Guerreiro e é realizado através de autocarro do município.
O ponto de encontro será nos Paços do Concelho, em Alcobaça, pelas 9 horas. Entre as 9:30 e as 13 horas decorre a passagem por Aljubarrota, com regresso a Alcobaça, para almoço livre, entre as 13 e as 14:15 horas.
O ponto de retorno será no Parque do Mosteiro de Alcobaça (14:15 horas), sendo que, das 14:30 às 18 horas está previsto o percurso Alcobaça – Porto de Mós – Benedita – Cela.
Pelas 19 horas decorrerá a chegada aos Paços do Concelho, em Alcobaça.
A iniciativa tem um número limite de 40 participantes, que deverão fazer inscrição prévia, até hoje, dia 15 de Abril, através do endereço museus@cm-alcobaca.pt.
José Aurélio, escultor de Alcobaça, possui um vasto conjunto de esculturas no espaço público em diferentes cidades de Portugal, sendo este roteiro temático “dedicado à sua arte pública inserida na paisagem, seja ela urbana ou periurbana, do território alcobacense e do concelho vizinho de Porto de Mós”, nota a autarquia.
“Trabalhando com materiais como a madeira, a pedra, o bronze, o arame, o vidro ou o betão, e sobretudo com o ferro pintado e com o aço, o escultor cria estruturas baseadas numa estética minimalista, com formas e volumes normalmente geométricos e organizados espacialmente segundo uma rigorosa disciplina que tem sempre como objectivo a relação da escultura ora com o espaço onde se vai inserir, ora com o espectador que com ela é convidado a interagir”, prossegue a câmara.
José Aurélio nasceu em Alcobaça, em 1938, e frequentou o curso de escultura na Escola de Belas Artes de Lisboa. Em 1970 criou a Galeria Ogiva, em Óbidos, que dirigiu até 1974, e em 1980 mudou-se para Alcobaça, onde actualmente vive e trabalha, e onde desde 2007 dirige o Armazém das Artes – Fundação Cultural.
O seu trabalho, inspirado em temas muitas vezes retirados da poesia e da literatura, centra-se sobretudo na escultura e na medalhística, no âmbito da qual tem vindo a desenvolver, desde 1966, novas formas de expressão, salienta a câmara.