Depois da grave lesão na perna contraída, a treinar, a escassos seis dias de competir nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a vida de Irina Rodrigues nunca mais foi a mesma. Primeiro foi a desilusão, depois a vontade de se levantar.
E após cinco meses a recuperar de uma fractura completa do perónio direito, a lançadora de disco de Leiria começou, em Janeiro, uma vida nova. Agora, a preparação da atleta acontece agora em nada menos do que três locais distintos.
No Centro Nacional de Lançamentos, em Leiria, treina duas semanas por mês, mas nas outras duas fá-lo em… Angra do Heroísmo, onde reside o seu novo treinador, Júlio Cirino, antigo técnico da recordista nacional da disciplina, Teresa Machado (65,40 metros).
Mas há mais! Estudante de Medicina, os treinos às segundas e terças são sempre em Coimbra, na secção de halterofilia da Académica. Ora, somando as quatro viagens mensais de ida e volta para Coimbra, às duas viagens mensais de partida e regresso para a Terceira – com a deslocação para os aeroportos de permeio – não é difícil perceber a complexidade do processo.
No total, contas feitas por alto, entre carros, autocarros e aviões, a lançadora do Sporting faz sete mil quilómetros mensalmente. Tudo com o objectivo de ver o disco voar longe. “É uma logística complicada”, admite Irina Rodrigues.
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