Do vinho já muito se disse e escreveu. Que é o néctar dos deuses, o caminho para os jardins secretos dos sentidos, a própria luz do sol em estado líquido. Qualquer que seja a verdade, com mais ou menos exagero, ninguém duvida que a história do vinho em Portugal merece estar no museu. E está. Aqui na região, em Alcobaça.
Durante 600 anos, a partir do século XIII, os monges da Ordem de Cister plantaram vinhas e produziram vinhos nos Coutos de Alcobaça. É esta tradição, continuada por sucessivas gerações de agricultores e industriais, que se revela no Museu do Vinho de Alcobaça.
O acervo com mais de 10 mil peças percorre o período desde o século XVII até ao novo milénio. Após seis anos encerrado, o Museu reabriu ao público em meados de 2013 e desde aí tem permanecido nos roteiros turísticos do concelho. Está instalado numa antiga adega, na Rua de Leiria, mandada construir em 1874, com a tecnologia mais avançada do seu tempo. O imóvel, propriedade da Direcção Geral do Tesouro, é também um exemplo do património arquitectónico ligado à indústria vitivinícola e encontra-se cedido à autarquia por um período de 30 anos.
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