Chegou a ser considerada uma das melhores pistas de pesca desportiva do País. Recebeu, por três vezes, o campeonato nacional de clubes da 1.ª Divisão, a prova rainha da modalidade, e foi mesmo apontada pela Federação Portuguesa de Pesca como hipótese para uma candidatura aos campeonatos da Europa ou do Mundo. Hoje, a Pista de Pesca do Vale do Lis é uma sombra do que foi.
O principal – o peixe – está lá e, cada vez, em maiores quantidades, garantem os amantes da modalidade. Mas, o rombo nas margens, provocado pelas cheias de 2013 e, principalmente, de Fevereiro de 2014, que danificaram também as Termas de Monte Real, tornam, hoje, inviável a realização de provas de maior dimensão.
Aquelas que traziam mais de uma centena de participantes e que davam uma “preciosa ajuda à economia local”, como lembra Pedro Patrício, presidente da Associação de Amigos Pró-Lis, instituição que detém a concessão de pesca na zona.
O dirigente conta que as cheias levaram grande parte dos taludes existentes nas margens do rio, ao longo dos cerca de dois quilómetros da pista, e os que ficaram “também não estão no melhor estado”. E essa é condição sine qua non para a realização de provas.
“Não conseguimos pôr 100 ou mais pescadores na pista. Para isso, precisaríamos de, pelo menos, 80 pesqueiros. Hoje, nem metade conseguimos”, lamenta Pedro Patrício, que não compreende a demora na recuperação das margens.
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