O edifício que alberga o Cinema City Leiria, que era propriedade do Millennium BCP, foi vendido no passado dia 10 de Dezembro, segundo apurou o JORNAL DE LEIRIA, a um investidor chinês. Além de manter o cinema, a intenção do comprador passa por dotar o imóvel de outras valências. A instalação de um restaurante de fast food e mais entretenimento para crianças estão entre as possibilidades que visam “aumentar a atractividade regional do edifício”.
O complexo, com sete salas de cinema, mais de 700 lugares de estacionamento, 34 lojas e área de restaurante, e que no início do ano estava no mercado por 12,7 milhões de euros, foi agora vendido por um valor inferior, informa Nuno Quitério, da Remax White House, responsável pela mediação do imóvel, em articulação com Daniel Henriques, consultor imobiliário da Remax Siimgroup.
Sem adiantar o valor exacto da transacção, Nuno Quitério explica que o objectivo do investidor é “dar nova vida” ao complexo, ao dinamizar todos os espaços. Assim, além de manter as salas de cinema, a intenção é criar um centro comercial com outras valências, entre as quais, possivelmente, um restaurante de uma conhecida marca de fast food.
“Trata-se de um investidor estrangeiro, que já tem outros negócios em Portugal. Este será o seu primeiro investimento em Leiria”, adianta Nuno Quitério.
Ainda não é possível avançar nenhuma data para o início das obras no edifício, até porque o processo deverá passar pelo licenciamento das adaptações a realizar nos espaços, expõe ainda o mediador.
Para Paulo Oliveira, gerente do Cinema City de Leiria, “todo o investimento a realizar no edifício é útil”, na medida em que gera outros pólos de atractividade no complexo, onde todos os parceiros podem sair a ganhar.
Será também uma oportunidade para relançar a marca Cinema City Leiria, observa.
Sozinho no edifício ao longo de 15 anos, o Cinema City Leiria foi responsável pela venda de 1,2 milhões de bilhetes, o que lhe garantiu cerca de 45% da quota de mercado do cinema da região de Leiria, salienta Paulo Oliveira. Um trajecto que deixa o gerente “orgulhoso”.
Recorde-se que o complexo já esteve no mercado por diversas ocasiões. A sua construção ascendeu a cerca de 30 milhões de euros.