Os Corvos do Lis subiram pela segunda vez na sua história ao mais alto patamar do campeonato nacional de xadrez, após conquistarem a série B da segunda divisão. Um feito “inédito no distrito” que coloca a equipa entre as dez melhores de Portugal.
A prepararem-se para disputar os quartos de final da Taça de Portugal, a equipa explica que chegar à primeira divisão nacional tão rápido não fazia parte dos planos do clube fundado em 2012.
“Ninguém, em dez anos, unicamente com a prata da casa, chegou à primeira divisão”, afirma ao JORNAL DE LEIRIA o presidente do clube, intitulando a conquista como “uma coisa inédita”.
Duarte Basílio cita os “reforços” de outras equipas, e não apenas da primeira divisão, com jogadores estrangeiros como uma das razões para a perspectiva pessimista. “Cerca de 80% dos jogadores não são portugueses”, sublinha.
A próxima época será a segunda presença dos Corvo de Lis na elite da competição nacional de xadrez, após uma ascensão em 2020, com o presidente do clube a esperar que esta nova tentativa dê mais frutos que a anterior que durou apenas uma época.
O xadrez “é uma prova que Leiria tem muito potencial”, afirma Duarte Basílio. “O nosso objectivo sempre foi [incentivar] os jovens, mas nunca tivemos tantos adultos que gostam de xadrez a ligar-nos e a ter aulas juntamente com as crianças.”
AFOX/ AC Simaria sobe à segunda divisão
A equipa AFOX/ AC Sismaria garantiu também a subida de patamar na competição após vencer a série D da terceira divisão. A juntar-se à Oficina Criativa de Pombal que assegurou a manutenção na segunda divisão, deixa para trás as equipas leirienses Peão Cavalgante e Corvos do Lis B.