Saiu, hoje, em Diário da República, a classificação do esqueleto do Menino do Lapedo, descoberto em Leiria em 1998,como “tesouro nacional”, tal como o JORNAL DE LEIRIA já havia anunciado, em Abril.
Os “artefactos arqueológicos associados”, em depósito no Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa, também passam a fazer parte do “tesouro nacional”.
Também no distrito de Leiria, a Igreja e Convento de Santa Maria de Coz, no concelho de Alcobaça, passou a ser designada como “monumento nacional”.
No Diário da República são ainda elevados o conjunto de Coimbra constituído pelos três edifícios do Seminário Maior, além dos jardins e muros envolventes, que passa a ter o estatuto de “monumento nacional”.
No concelho de Penela, também no distrito de Coimbra, o Conselho de Ministros reclassifica igualmente a Villa Romana do Rabaçal como “monumento nacional”.
A Igreja de São Miguel, em Castelo Branco, obtém a mesma classificação, que abrange o património móvel nela integrado, tendo sido redenominada como Sé de Castelo Branco – Igreja de São Miguel.
Através do mesmo diploma, o Governo designa igualmente como “tesouro nacional” uma laje votiva em língua lusitana proveniente do Monte do Coelho, em Arronches, distrito de Portalegre, uma placa em mármore com representação escultórica da Virgem com o Menino, atribuída a Gregorio di Lorenzo, incorporada na coleção da empresa Parques de Sintra – Monte da Lua, e uma píxide (vaso onde são guardadas as hóstias consagradas) do século XVI, pertencente a uma colecção particular.
Um conjunto de 29 estelas decoradas, provenientes do Cabeço da Mina, em Vila Flor, distrito de Bragança, passa a ser também considerado “tesouro nacional”, segundo aquele decreto.