A espanhola Acciona, dona da central solar da Amareleja, acabou de firmar um contrato para fornecer electricidade renovável a uma unidade industrial do grupo Vidrala na Marinha Grande, anunciou recentemente o Expresso. Ao firmar este contrato, o volume de electricidade verde adquirida permitirá ao grupo Vidrala evitar a emissão de 40 mil toneladas de dióxido de carbono, acrescenta o semanário.
A administração do grupo Vidrala confirmou a informação ao JORNAL DE LEIRIA e adiantou que serão duas as empresas do grupo que passarão a beneficiar de electricidade 100% renovável: “numa primeira fase a Gallo Vidro e numa segunda fase a Santos Barosa”.
A notícia do Expresso frisa que, com um novo contrato de fornecimento iniciado a 1 de Julho, e que terá a duração de um ano e meio, “o grupo Vidrala vai passar a ter uma das suas fábricas na Marinha Grande totalmente abastecida por electricidade de origem renovável” e a Acciona terá aqui “ um dos seus maiores contratos de venda de electricidade desde que entrou em Portugal, em 2015”.
“A espanhola Acciona tem em Portugal uma capacidade instalada de 165,5 megawatts (MW) de fontes renováveis, repartidos entre os 45,8 MW da central fotovoltaica da Amareleja e 119,7 MW de 19 parques eólicos”, salienta o Expresso.
[LER_MAIS] No nosso País, “os contratos de venda de electricidade renovável a indústrias estão ainda a dar os primeiros passos, prometendo tornar- se mais frequentes nos próximos anos, à medida que várias centrais eólicas e solares vão terminando os contratos de tarifas garantidas de venda à rede eléctrica”, remata o semanário.
Recorde-se que em Outubro de 2017, a espanhola Vidrala, dona da Gallo Vidro, da Marinha Grande, formalizava a compra da centenária Santos Barosa, por 250 milhões de euros.
A Santos Barosa foi o segundo fabricante de vidro de embalagem da Marinha Grande adquirido pela Vidrala, que em 2003 comprou a Ricardo Gallo. O grupo espanhol conta fábricas em Espanha, Portugal, Itália, Bélgica, Inglaterra e Irlanda. Emprega 1800 pessoas.