LA 13 de Abril, a Federação Portuguesa de Futebol marcou os encontros inaugurais da fase decisiva de subida à 2.ª Liga para ontem, quinta-feira, 22 de Abril.
Vitória de Setúbal e Estrela da Amadora jogavam às 15 horas, enquanto Torreense e União de Leiria alinhavam às 17:15 horas. No entanto, a entidade que gere a modalidade acabou por adiar a última partida para dia 27, terça-feira, e terá justificado a alteração com a possibilidade de transmissão no canal 11.
Uma decisão que permite ao plantel de Torres Vedras recuperar do surto de Covid-19 que afectou o grupo de trabalho. Bem diferente, contudo, da medida imposta ao Caldas na primeira fase, numa situação semelhante, que foi forçado a ir jogo, precisamente frente ao Torrense, recorrendo a juniores e atletas da equipa B.
Entre os quatro emblemas históricos do futebol português, apenas um será promovido à 2.ª Liga. A corrida prevê-se equilibrada, pelo que qualquer ponto poderá fazer diferença. E se a União de Leiria poderia beneficiar de uma vantagem adicional nesta ronda inaugural, a decisão de adiar o jogo por parte da FPF acabou por anulá-la.
Ainda assim, Armando Marques, presidente da SAD da União de Leiria, não quis prestar qualquer tipo de declaração sobre este caso. Disse apenas que “todo o grupo de trabalho está focado em ganhar” o próximo desafio, dia 27, em Torres Vedras.
[LER_MAIS]Já Jorge Reis, presidente do Caldas, lamenta que as regras “não sejam iguais para todos os clubes”, pois o emblema que dirige foi forçado a ir a jogo, precisamente frente ao Torreense (1-3), e teve de recorrer a miúdos dos sub-19, já que grande parte do plantel estava em isolamento prdeilático. Da equipa principal jogaram, nessa altura, apenas quatro jogadores.
“Além de nós, também o FC Alverca foi prejudicado com aquela decisão, pois uma vitória ou um empate nosso naquele desafio teria sido o suficiente para ficarem em primeiro.”
Seria, então, o clube ribatejano a disputar esta fase de acesso à 2.ª Liga.
“Na altura, disseram que tínhamos 72 jogadores inscritos, entre seniores, sub-21 e sub-19, e que por isso tínhamos de jogar. O Torreense tem 27 seniores e 27 juniores, mas o surto, que envolveu 17 elementos do grupo de trabalho, não afectou apenas atletas. Enviámos uma questão ao departamento de competições. Vamos aguardar a justificação para que aquele clube seja protegido.”