Está fechado o cartaz do Festival A Porta, que acontece no próximo mês, em Leiria. A organização revelou esta segunda-feira os nomes dos artistas convidados a apresentar histórias e ideias para a Villa Portela, entre muitas outras novidades.
Colectivo Til, ± MaisMenos ±, Tenório, Frame Colectivo e Patrick Hubmamn vão estar em residência artística e desenvolver trabalhos inéditos para instalação na Villa Portela que se inspiram nas contribuições reunidas junto da população de Leiria ao longo dos últimos meses.
A sexta edição do Festival A Porta decorre em três fins-de-semana, nos dias 2, 3, 4, 9, 10, 11, 16, 17 e 18 Julho.
Entrada livre, mas sujeita a reserva de bilhete obrigatória para cada sessão, através das plataformas digitais.
Esta manhã, a organização anunciou que Nuno Rancho vai tocar ao vivo no Festival A Porta e o concerto baseia-se num conjunto de canções compostas durante o confinamento, sob o título I’ll Never Play This Live.
O espectáculo I Guess We’ll Play It Live After All leva ao palco, além de Nuno Rancho, os músicos João Maneta, Inês Bernardo, Luís Jerónimo e André Moinho, e tem a participação especial de Rui Gaspar, Pedro Marques, Gil Jerónimo, Ana Santo, Walter Antunes e Arnaud António.
Concertos, conversas, instalações, cinema e actividades educativas e para as famílias preenchem o programa do Festival A Porta, que tem como eixo central a Villa Portela e volta a afirmar-se como território de encontro da cidade com a cultura, a sua história e a sua memória.
O programa familiar e educativo do Festival A Porta estará entregue ao Brincar de Rua, um projecto da Ludotempo – Associação de Promoção do Brincar, que vai propor iniciativas que repensam e reinventam alternativas seguras para brincadeiras ao ar livre e em contacto com a Natureza.
Por outro lado, a educação, a participação, a cultura e as comunidades são os temas do ciclo de conversas que tem confirmadas as presenças de Jorge Brites (Agrupamento de Escolas de Marrazes), José Carlos Mota (Universidade de Aveiro / Govcopp), Elizabete Paiva (Materiais Diversos), Marta Silva (Largo Residências), Micael Sousa (Serious Game) e Pedro Neves (documentarista e jornalista freelancer).
Já o ciclo 1001 portas incluirá acções apontadas à preservação da identidade da região: jogos tradicionais, a edição de um livro para seniores em parceria com a Amitei, uma biblioteca humana em parceria com a Collippo e a performance Terra de Todos, Terra de Ninguém desenvolvida por adolescentes do Agrupamento de Escolas de Marrazes, entre outras.
Durante o Festival, será possível visitar a instalação Unificador de Comunidades, dos ColetivU, a ser inaugurada na Igreja da Misericórdia.
Na livraria Arquivo, vai ficar a exposição colectiva Passado Futuro, com imagens de sete fotógrafos sobre o interior da Villa Portela: Ana Veloso, João Ferreira, Joaquim Dâmaso, Luís Lacerda, Ricardo Graça, Rita Cordeiro e, ainda, Nuno André Ferreira, fotojornalista da agência Lusa premiado em 2021 pelo World Press Photo.
O Festival A Porta já tinha anunciado, anteriormente, concertos de Angélica Salvi, Ariana Casellas, Dada Garbeck e Ricardo Martins, Ece Canli, Braima Galissá, Herlander, Samuel Martins Coelho, Sensible Soccers, Sunflowers, Yakuza e Mau, este último numa parceria com o festival CriaJazz, organizado pelo Nariz.
Confirmado está também um ciclo de cinema documental que integrará três filmes do cineasta Pedro Neves: Os Esquecidos (2009), Acima das Nossas Possibilidades (2014) e Tarrafal (2016).