É o Algarve que se revela no espectáculo Quando A Sul / O Azul / Luar, pelo colectivo Mákina de Cena, que encerra no próximo domingo, 14 de Julho, pelas 21:30 horas, a nona edição do Novos Ventos.
Como se uma pedra rolasse de uma serra até cair ao mar, pode ler-se na sinopse, o Algarve “conta-se poeticamente a partir da linguagem da encenação”. E o festival de teatro comunitário organizado pelo Leirena, no concelho de Leiria, cumpre o propósito de fazer representar companhias e actores de norte a sul do país.
Na quinta e última semana de 2024, e depois de já ter visitado Marrazes, Arrabal, Monte Redondo e Caranguejeira, o Novos Ventos instala-se na freguesia da Maceira, e, em concreto, no Parque da Memória, onde vão decorrer as apresentações.
A programação de teatro comunitário (e curta comunitária) chega ao público na tarde de domingo, entre as 15 e as 16:30 horas, com a participação da Academia Social da Maceira, do Agrupamento de Escolas Henrique Sommer, do Grupo Sénior da Maceira, do Rancho Folclórico da Maceira e da Sociedade Filarmónica Maceirense, outro dos objectivos do festival, que assenta no trabalho com amadores e grupos locais.
Ainda no domingo, pelas 14 horas, está anunciada apresentação de Green Ethics, pelo Asta Teatro, da Covilhã, no âmbito de um projecto europeu que se apoia no teatro para sintonizar os cidadãos com as metas ambientais e a necessidade de adoptar comportamentos mais sustentáveis.
O derradeiro fim-de-semana do 9.º Novos Ventos arranca, contudo, no sábado, 13 de Julho, às 21:30 horas, com a estreia do espectáculo Fragmentos Humanos, desenvolvido em residência artística por Sara Alós e Christopher Ledezma, alunos do INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo, em Famalicão.