– Já não há paciência… para as novelas das redes sociais. Cansa-me profundamente assistir ao rol interminável de comentários que muitas situações da nossa vida provocam. E atenção, eu não os leio!
– Detesto… a falta de comunicação, a falta de resposta a e-mails ou mensagens. Por outras palavras, detesto a inércia e a incapacidade de fazer acontecer.
– A ideia… é viver bem sem cobranças, sem o stress de que se possa estar a faltar a algum compromisso, sem conflitos.
– Questiono-me se… de facto existem pessoas boas. Na verdade, e felizmente, vou encontrando a resposta afirmativa a essa questão, mas tantas vezes me decepciono…
– Adoro… domingos de manhã em casa, de pijama, a tocar numa das minhas pérolas instrumentais do século XIX. Sim, existem máquinas do tempo!
– Lembro-me tantas vezes… da risada do meu avô Aires com o rádio ligado a ouvir os parodiantes de Lisboa. Para não falar de outras coisas que ele fazia e que me faziam rebolar a rir.
– Desejo secretamente… criar um santuário do harmónio em Portugal. Uma espécie de asilo onde possa salvar instrumentos históricos, travando o avanço da sua decadência, o que muitas vezes acontece por causa da tal inércia. Se quiserem saber mais, avisem…
– Tenho saudades… da sopa de grão da minha avó Maria do Rosário. Ela fazia aquilo com um refogado de cebola e depois colocava bacalhau. Que maravilha!
– O medo que tive… quando fui perseguido por um peru solto em casa. Eu tinha 5 ou 6 anos… Já não me lembro se cheguei a tomar-lhe o gosto.
– Sinto vergonha alheia… da incontinência verbal nos debates políticos com pessoas que acham que detém a verdade absoluta, sem pudor de caírem no ridículo das suas opiniões.
– O futuro… assusta principalmente quando se é pai. Mas o meu lema é arriscar. Há muitas oportunidades perdidas por medos estúpidos.
– Se eu encontrar… um mecenas que queira embarcar comigo numa aventura sem precedentes em Portugal, não se arrependerá. Mas tem de ser corajoso e, acima de tudo, louco!
– Prometo… tentar ser sempre um exemplo de honestidade, lealdade e tolerância para os meus filhos.
– Tenho orgulho… em estar de bem com a vida e com todos os que me rodeiam. Nada tem mais valor do que a paz de espírito.