– Já não há paciência… para as palavras que a pandemia trouxe para o dia-a-dia. Teletrabalho,lay-off, live, streaming, webinar… Quantas mais?
– Detesto… pasteis de bacalhau. Dá aquela sensação de estar a mastigar pelos púbicos, sempre com medo de encontrar uma espinha perdida lá pelo meio. Salgadinhos são para se comer à confiança e com gosto!
– A ideia… de pôr aquele ® na instalação com a palavra Leiria na fonte luminosa… foi um bocado de mau gosto estético. Parece quando usávamos letras animadas no MSN e ficava tudo uma salganhada? Há fins que não justificam os meios…
– Questiono-me… muitas vezes sobre o Universo. Será que existem galáxias paralelas? Onde habitam doppelgängers num clone da Terra? Onde decorre outro momento da nossa História neste momento? Ou o mesmo momento neste momento? Com pessoas como nós? Com outros seres? Onde os seres são outro tipo de entidades? Chego sempre à conclusão que há Conhecimento que o ser humano nunca será capaz de conceber e processar.
– Adoro… a sensação de nostalgia, sentir um sentimento ou sensação antigas, com um quentinho no coração.
– Lembro-me tantas vezes… de carregar o telemóvel a tempo de me cobrarem a mensalidade, mas chega-se ao dia e nunca me lembro. “Foi-lhe cobrado 1€ para continuar a comunicar mais um dia”. E se me avisassem 1 dia antes? É o problema das instituições em Portugal — sempre a actuar nos problemas com medidas de repressão, nunca com medidas de prevenção!
– Desejo secretamente… que no futuro haja mais pessoas que continuem humildes e íntegras quando chegam a posições de liderança. Precisamos de líderes que saibam ouvir e servir a sua comunidade.
– Tenho saudades… de te ver, vontade de te abraçar, sozinho tocando uma guitarra, junto ao mar. Recordo-me de tiiiiiii-hi-hi-hi e imagino porquê-eh, a tua cara a flutuar. Porque é que a vida nos fascina? Tantas vezes nos domina? Acreditar que no amor, não se sente dor. Mas é mentira!
– O medo que tive… hum… Não me lembro de alguma vez ter tido esse medo de arrepiar… será? Talvez porque ainda não tenha vivido a sério os meus medos mais profundos.
– Sinto vergonha alheia… naquele elevador, no escritório, na aula… quando há uma nuvem verde de 5 metros de raio a emanar das axilas de alguém. Se calhar a pessoa só está a ter um dia mau, esqueceu-se de aplicar o roll-on, ou pode estar a usar um deo bio / natural que não está a resultar. É caso para falar, ou comer e calar? “Ou será que afinal sou eu?” (Olhos arregalados)
– O futuro… fica da cor com que pensas nele no presente.
– Se eu encontrar… 1 cêntimo no chão quando estou a aspirar, pára tudo que tenho de guardá- lo! Não consigo aspirar dinheiro. Sinto um mau presságio!
– Prometo… nunca ser medíocre naquilo que faço.
– Tenho orgulho… de ter conseguido arranjar o meu computador com um pedaço de cartão para ajudar a fazer contacto (internamente, lá numa peça). Acho que noutra vida fui informático. Ou então ainda o vou ser nesta, e ainda não sei.