– Já não há paciência… para redes sociais. Existe nelas um imediatismo supérfluo, um excesso de ruído e uma exaltação de egos que as tornam bastante aborrecidas. Se o quiserem comprovar, o meu instagram é @j_o_a_o_p_o_m_b_e_i_r_o
– Detesto… pessoas sem princípios, comprar roupa, mediocridade e aqueles quadrados de plástico – praticamente invisíveis – que vêm a separar as fatias de queijo e que se colam a tudo.
– A ideia… continua a ser o aspecto que mais me fascina no processo criativo. Ter uma ideia, ou chegar a uma ideia, é uma das coisas que mais me satisfaz. Não
acredito que as ideias sejam resultado de inspiração ou de um qualquer dom inato. Resultam de um trabalho, uma demanda, um questionamento constante, que são também parte de um jogo extremamente viciante.
– Questiono-me se… a História irá repetir-se ao ponto de irmos parar a uma nova Idade Média. É que parece-me que já estivemos bem melhor.
– Adoro… viver numa era em que todo o conhecimento e informação são tão acessíveis, onde é possível estar constantemente a aprender e a descobrir.
Infelizmente, sempre que tento tirar proveito disso, dou por mim a ler trivial na wikipédia ou a ver vídeos sugeridos em automático pelo Youtube.
– Lembro-me tantas vezes… de factos aleatórios que não servem para nada, de números de telefone que fui decorando ao longo da vida e de passwords que já não uso.
– Desejo secretamente… viajar. Não apenas no espaço, mas também no tempo. Nova Iorque de hoje em dia? Não, obrigado. Nova Iorque dos anos 70? Talvez.
– Tenho saudades… daquela sensação de tempo interminável da infância. Os dias eram enormes e as férias de Verão eternas. Não apenas porque a percepção de tempo que se tem nessa idade assim o sugeria, mas também porque se vivia numa época em que tudo era, de facto, mais lento.
– O medo que tive… em criança de figuras como o Velho do Saco ou o Elvis Canibal (um canibal de uma tribo canadiana que tinha uma voz igual à do Elvis, segundo o Jornal do Incrível), fica muito aquém do medo que tenho de perder quem me é próximo.
– Sinto vergonha alheia… quando alguém se leva demasiado a sério, sendo incapaz de se rir de si mesmo e assim dar a volta às situações. O humor autodepreciativo é um excelente indício de inteligência.
– O futuro… sempre foi algo que me inquietou. Talvez por ter percebido desde cedo que teria de encontrar um caminho menos ortodoxo e óbvio para chegar ao futuro que desejava. Entretanto, acho que já tenho isso resolvido.
-“Se eu encontrar… em mim um desejo que nenhuma experiência desse mundo possa satisfazer, a explicação mais provável é que eu fui feito para um outro
mundo…” – Isto é uma citação do C.S. Lewis que encontrei na internet e com a qual não me identifico particularmente.
– Prometo… ser fiel a mim mesmo e nunca mudar, excepto se necessário.
– Tenho orgulho… quer no sentido de admiração e atitude moralmente positiva, quer enquanto aspecto negativo da personalidade ou falha de carácter.